sexta-feira, 25 de maio de 2012

Capeia Arraiana em Lisboa, 1981


(Fotografias cedidas pelo Manuel "Rato")

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Inter - Freguesias 2012 - 5ª Jornada

Ozendo 0 - Rapoula 3

No fim de semana passado não houve descanso “na bola”! Depois de sábado ter jogado com Rendo, domingo foi a vez do Ozendo defrontar a equipa da Rapoula.

Foi uma 1.ª parte com um Ozendo confiante, a defender bem, pressionando algumas vezes e conseguindo oportunidades de golo.

Na 2.ª parte a equipa revelou algum cansaço, marcando a Rapoula 3 golos.

A próxima partida será dia 27 de Maio, em Penalobo, às 17h30, em jogo da 2.ª jornada que tinha sido adiado devido à chuva.








Inter - Freguesias 2012 - 4ª Jornada

Ozendo 5 - Rendo 4

No passado sábado, a equipa do Ozendo recebeu Rendo para o jogo da 4.ª jornada do Inter-Freguesias.

A partida não começou bem para a nossa equipa que sofreu um golo logo aos primeiros segundos mas, num jogo cheio de ritmo, os golos foram alternando para ambas as equipas. O primeiro do Ozendo foi marcado pelo Bruno, depois foi o Mias que fez o gosto ao pé, ao cair da 1.ª parte, novamente golo do Bruno, que esteve imparável durante todo o jogo!

Na 2.ª parte golos para todos os gostos e feitios, da nossa parte o Paleco e Bruno marcaram, fixando em 5-4 o resultado final.

Terminado o jogo, a equipa do Ozendo recebeu Rendo para o habitual convívio próprio deste Torneio.

A festa continuou depois com baile que teve como animador de serviço o “Virgílio Faleiro”. O baile teve como objectivo angariar fundos para o autocarro que levará todos no próximo dia 2 de Junho à Capeia do Campo Pequeno. Este esteve bastante animado, contando com gentes das terras vizinhas.











quinta-feira, 17 de maio de 2012

Contos da nossa terra


 Fogo No Curral

- Acudam!... Acudam!... Há fogo!... Há fogo!...Gritavam várias vozes em desassossego, cada uma para seu lado.
- Alguém que vá tocar o sino a rebate - gritava o Cruz, que se apressava já, como sempre, a organizar o combate ao incêndio. Homem de trabalho, entroncado, não muito alto, rude quanto baste para ombrear com a natureza do seu trabalho na labuta do campo. Mas alto lá,... que quando veste o seu fato domingueiro parece um autêntico galã capaz de fazer inveja a qualquer um e por as moças da aldeia e arredores a “cata dele” - Ó Aurora ide vós buscar os latões, baldes, caldeiros e tudo com que se possa acarretar água. Diz ó Manel Tó-Tó que traga enxadas e tudo o que poder, a ver se não arde a casa de seu pai.
As mulheres meio atarantadas dirigiam-se em várias direcções e num abrir e fechar de olhos, o pio da fonte, que encimava a praça, estava rodeado de toda a espécie de vasilhame. Numa azáfama própria só de uma situação daquelas, como formigas em carreiro, homens mulheres e até crianças afadigavam-se no combate ao incêndio de baldes e latões em punho. O Léi Peto, na esquina de sua casa, malandro como sempre, como que a tentar organizar a leva de gente fazia que trabalhava e disparava ordens em todas as direções:
- O Zefa corre que te ardem as saias. o ti Céu olhe que a sua casa também arde. Já cheira a chamusco, são as barbas do ti Cristóvão a arder.
-És um bom malandro é o que tu és. Vai lá ajudar a apagar o fogo - gritavam quase em uníssono várias pessoas.
O Tonho Zé, "o Canhoto" poisa o latão de desaguar cheio de mel e cera de um favo que acabara de tirar de um castanheiro das Eiras, pegou num calhau e atirou uma barrocada que fez zunir propositadamente aos ouvidos do Léi.
- À malandro se não te calas!...
- O Léi a ganir, qual cachorro, aos saltinhos.
- Ai!...Ai!... Está bem... Já vou.
Era um vai e vem constante. Faziam a ida num pé e a vinda noutro. Era um combate desigual...

Tinha sido ateado numa brincadeira de garotos, que na ausência dos pais ou de qualquer outro adulto pela vizinhança, para ali tinham ficado ao Deus dará, sozinhos abandonados à sua sorte e à sua capacidade de imaginarem e inventarem entretenimentos.

O José Augusto, o mais crescido entre todos, com seis anos, queria mostrar aos outros como era valente e já sabia fazer grandes coisas. Foi buscar os “palitos” e toca de mostrar do que era capaz. No fundo a intenção dele era apenas a de acender uma pequena fogueira como aquela que todas as manhãs a mãe acendia à lareira, mas... de repente na sua inocência viu as chamas alastrarem num ápice. Foi então que num misto de garbo e de medo olhou para a “sua gigantesca obra, capaz de meter até medo aos grandes”.
fogo lavrava num “triato” de lenha bem ressequida que já ali estava alguns anos e que por certo deveria servir para atear a lareira por muitos mais. A lenha era o menos,... que giestas e carvalhos abundavam, era só apanhá-los e trazê-los, o pior é que logo encostado estava o palheiro a abarrotar de palha e feno e mais ao lado as casas de habitação.
Toca de deitar água para cima. Quando as labaredas estavam no seu auge, parecia que quanto mais água se deitava, mais o fogo ateava. Contudo não era assim, tal era abundância de água, não obstante a fonte de abastecimento ainda ser longe, as labaredas acabaram por sucumbir afogadas, evitando propagar-se.
Para isso, muito tinham contribuído aquele punhado de almas, que numa só, irmanadas, se fundiram, formando uma cadeia humana de solidariedade desde o fontanário onde abundantemente se enchiam os recipientes até ao curral onde eram esvaziados. O seu mais forte elo de ligação tinha sido sem dúvida o Cruz que num acto temerário tinha subido para o muro sobranceiro ao local onde lavrava aquele inferno, a fim de se colocar no local estratégico, mesmo que para isso fosse necessário pôr em risco a própria vida.

Já a acalmia se ia apoderando de todos, eis senão quando se houve um inusitado zumbido que se aproxima, e de mais em mais se torna claro. É o velhinho e lento autotanque dos bombeiros, que por fim, não obstante a boa vontade dos voluntários, lá chega, meia hora depois, pondo de novo tudo em alvoroço.
Os Soldados da Paz limitam-se a confirmar a extinção das chamas e a fazer o rescaldo. O comandante Rasteiro, apoquentado, tratou de saber se não havia danos pessoais e se  ninguém tinha ficado ferido.

Assim decorria pacatamente a vida naquela pequena aldeia - o Ozendo. Fora um ou outro acontecimento de tempos em tempos, a vida naquele lugar lá para os lados das terras de Riba-Côa, perto da raia de Espanha, entalado entre a Serra da Estrela, a Serra da Malcata e a Serra das Mesas, era de muita alegria e felicidade para toda a gente, não obstante as muitas privações e frugalidade porque tinham que passar. «Esta era uma aldeia situada em um vale verdejante muito bonita, airosa e onde as pessoas viviam com mais asseio que em qualquer outra », como gostavam de lembrar orgulhosamente os seus habitantes parafraseando um ilustre escritor filho da terra.

PS. Quem conseguir imaginar onde possa ter sido o incêndio ganha um doce ou um coscurel.
 
                                                                                                                                   Cadc

Capeia Ozendo, 1974


                                          
                          (Fotografias cedidas pelo Manuel "Rato")

Inter - Freguesias 2012 - 3ª Jornada

Ozendo 1 - Trigais 0

No passado dia 12, o Ozendo conseguiu, finalmente, jogar na totalidade um jogo no Inter – Freguesias deste ano, conseguindo uma vitória, contra a equipa dos Trigais.
Foi um jogo bastante intenso, rápido e com oportunidades de golo para ambas as equipas. O golo do 1-0 chegou na 2.ª parte, por intermédio do Mias.

Na 2.ª parte, o Saldanha foi substituído pelo Xane na baliza e o Eduardo, Bruno e Pedro fizeram a sua estreia com as cores da Terra.

Próximos jogos, dia 19 e 20 de Maio, no Pavilhão das Piscinas Municipais (Sabugal), contra Rendo e Rapoula, respectivamente, às 19h00 e 17h30.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Foto Antiga VII


(Fotografia cedida pela Paula Carriço)

Capeia Arraiana em Lisboa 2012

No dia 2 de Junho irá decorrer em Lisboa, no Campo Pequeno, a tradicional Capeia Arraiana da Casa do Concelho do Sabugal.

Irá um autocarro do Ozendo, com todos os conterrâneos, sócios e amigos que se queiram juntar a nós. As inscrições podem ser feitas na ARCO. Preço: 20 euros para sócios e 30 para não sócios (inclui autocarro, entrada e farnel).

Para quem não vai no autocarro, de referir, que caso algum sócio da ARCO desejar ir à Capeia, entrar em contacto connosco, via email ou contactar alguém da Direcção, para garantirmos o bilhete no valor de 10 euros. Para quem quiser juntar-se a nós para o farnel em Lisboa, agradecemos também que avisem e contribuam para este.


Inter - Freguesias 2012 - 2ª Jornada

Penalobo 2 - Ozendo 0 (jogo interrompido devido à chuva)

A chuva não tem dado tréguas nos jogos do Ozendo. Apesar de não ter chovido em Penalobo durante a tarde do dia 1 de Maio, passado 10 minutos do jogo se ter iniciado, esta começou a cair.

A partida foi interrompida e será jogada na totalidade em data a combinar entre as duas equipas. Nos 10 minutos de jogo, o Ozendo tinha já sofrido dois golos.

Próximo jogo da equipa, dia 12 de Maio, no Pavilhão das Piscinas Municipais (Sabugal), contra os Trigais, às 19h00.







segunda-feira, 7 de maio de 2012

Foto Antiga VI

Vindimas, 1952


(Fotografia cedida pela Maria Velhinha)

Inter - Freguesias 2012 - 1ª Jornada

Rapoula 3 - Ozendo 0 (jogo interrompido devido à chuva)

O primeiro jogo do Inter-Freguesias 2012 da equipa do Ozendo estava previsto para o fim de tarde do dia 29 de Abril, mas devido às condições climatéricas adversas, o jogo foi alterado para o dia 1 de Maio. No entanto, a chuva não deu descanso e no fim da 1.ª parte, este teve que ser interrompido. O restante tempo de jogo será posteriormente disputado, em data a combinar.

O jogo esteve bastante regular e apesar dos 3 golos sofridos, o Ozendo defendeu bem, conseguindo também subir várias vezes na área da equipa adversária.

O próximo jogo vai decorrer em Penalobo, dia 5 de Maio, às 19h00 horas.